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| Assunto: História: a Herança da Humanidade Qui Fev 04, 2016 7:50 am | |
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Introdução A história “ Ἤτοι μὲν πρώτιστα Χάος γένετ'• αὐτὰρ ἔπειτα Γαῖ' εὐρύστερος, πάντων ἕδος ἀσφαλὲς αἰεὶ.
Pois bem, no princípio nasceu Caos; depois, Gaia de amplo seio, a eterna base de tudo ” — Hesíodo, Teogonia, 116-7
A história.
São muitas as mazelas que assolam a humanidade. Fome, guerras, doenças, violência, morte, entre muitas outras. Os humanos sofrem e se arrastam, acumulando dor e chagas ao longo de suas vidas.
Mas nem sempre foi assim.
Mas antes de entender como isto começou, é necessário entender quem são os responsáveis por isto.
Estamos na época da informação rápida, da velocidade de conexão e das mensagens trocadas à velocidade da luz. A época na qual todos os seres humanos estão conectados e trocando informações diariamente. Não por coincidência, esta também é a época na qual existem os índices de criminalidade mais altos, e a principal força motriz desta violência são os próprios periféricos de uso pessoal que mantém as pessoas conectadas, que desencadeiam toda sorte de violência urbana em assaltos e furtos.
Estamos também na época na qual a música atingiu um patamar de excelência, tornando ídolos musicais pessoas a serem seguidas e seus comportamentos espelhos da sociedade. Não por acaso, também podemos observar o mesmo comportamento em outras esferas, como manifestações de idolatria a outros tipos de profissionais do entretenimento. As pessoas, ou seres humanos se tornaram assíduos compradores da mídia e das imagens que ela vende. É também a época no qual o sedentarismo atingiu níveis mais do que aceitáveis, porém a ciência e a medicina avançaram a níveis exemplares, lutando contra as mazelas do mundo.
Isto também se reflete tanto no ramo alimentício. Cada vez mais cadeias de fast food pipocam pela superfície do planeta. A cultura da informação rápida se reflete até mesmo na cultura da alimentação. Não raro, o grau de obesidade mórbida em diversos países é alarmante. Assim como o grau de pessoas que buscam cirurgias por pura estética em seu extremo oposto. A famosa cultura da vaidade, a ditadura da beleza.
Esta também é uma época dos vícios, para citar parcialmente os exemplos acima da alimentação e tecnologia, mas não só eles. Essa é a época dos excessos, das drogas legalizadas e da química etílica em alta. É também a época da liberação sexual e de todo desprendimento à responsabilidade nas famosas baladas de fim de semana.
Eventos que muitos julgam destruir a família, mas esta também é a época na qual a maioria dos casamentos ocorreu ou no ambiente informal de uma balada ou mesmo pelas redes sociais. Não muito diferente da época há pouco tempo atrás onde casamentos em capelas da cidade dos jogos era sensação.
Esta também é a época da praticidade da locomoção. Diversos recursos tecnológicos estão à disposição para aqueles que puderem comprar. Automotivos de alta classe, motocicletas envenenadas, a famosa mídia do tunning de veículos, incluindo customização para poluir mais, seja de forma física, seja em forma de poluição visual ou sonora. A época brindada com o maior índice de atropelamentos e colisões, além da já famigerada violência no trânsito.
Além de ser a época do desmatamento em série e da captura de animais em cativeiro, do transporte e venda ilegal de animais, da caça legalizada a espécies em extinção, apenas para satisfazer o ego dos consumidores de cosméticos e produtos de origem animal.
A época que recentemente teve uma das guerras mais violentas da história.
A época cuja natureza revela sua força, destruindo através de furacões, maremotos e terremotos milhares de vidas.
A época na qual a taxa de mortalidade por doenças e por todos os motivos listados acima é altíssima.
Será mesmo coincidência?
Como citado acima, temos nomes conhecidos, os responsáveis por isso. Não é estranho que Hermes, o Mensageiro dos deuses; deus do comércio e dos ladrões, deus dos correios e das mensagens, o Filho de Zeus e da ninfa Maia, tenha criado algo que permita a rapidez de transporte de informação. Isto com certeza aumentariam sua influência no Olimpo. Assim como a própria cultura dos furtos e assaltos, que por que não pode ser ligada a ele?
Também não surpreende que Apolo, o Deus do Sol, da cura, da peste e das artes, o Filho de Zeus e de Leto tenha criado a cultura dos ídolos, utilizando a influência criada por seu irmão Hermes para promover a música e a poesia, vinda à forma do entretenimento. Também pode ser atribuída a ele a responsabilidade do avanço cientifico no ramo da medicina, o que com certeza lhe rende status entre os Olimpianos.
É claro que pensando desta forma, é fácil ligar a indústria do fast food à Deméter, a Deusa da agricultura, da natureza e das estações do ano, a Filha de Cronos e Gaia. Muito ela ganharia de poder com esta indústria de segmentos, pois até mesmo ela precisaria influenciar os Olimpianos.
Com o mesmo raciocínio, é possível chegar até a indústria dos cosméticos e da beleza, ligando-a facilmente à Afrodite, a Deusa do amor, da beleza e da sexualidade. A Filha de Urano e Talassa. Fica claro assumir a responsabilidade dela ao comportamento libertino desta época, mas também ao seu colega de Olimpo, Dioniso, o Deus do vinho, das festas e do êxtase, o Filho de Zeus e da mortal Sémele, que também estende suas influências até estes comportamentos, mas também sendo responsável pelos vícios.
Nesta época, mesmo os grandes se beneficiam. É o caso de Hera, a Rainha dos deuses. Deusa do casamento e da maternidade. Filha de Cronos e Gaia. Mulher e irmã de Zeus. Hera utiliza toda a facilidade tecnológica e libertinagem proposta pelos outros Olimpianos acima para gerar matrimônios e criar famílias, na verdade pouco interessada na sustentabilidade das mesmas.
Se Hera usa toda a facilidade tecnológica para angariar casamentos, Hefesto, o Ferreiro dos deuses, o deus do fogo e da metalurgia, o Filho aleijado de Zeus e Hera utiliza a mesma facilidade para ganhar poder. Suas criações ou seus veículos o fazem ganhar grande influência dentro do Olimpo. E seus veículos acabam auxiliando na tarefa de sua irmã Ártemis, a Deusa virgem da caça e da lua, a Irmã gêmea de Apolo, filha de Zeus e de Leto, que utilizando da tecnologia criada por Hefesto, estende seu poderio até as fronteiras mais intocáveis das florestas.
Com tanta violência e futilidade, deduzir que o poder de Ares, o Deus da guerra, Filho de Zeus e Hera e de Hades, o Deus dos mortos, dos infernos e das riquezas da Terra aumente não é difícil.
E é claro que mesmo com tanta bagunça sempre há os desastres naturais que atraem a comoção do mundo todo, mesmo que ele esteja em colapso. Poder da dupla de irmãos mais influente e poderosa do Olimpo, Poseidon, o Deus dos mares e dos terremotos e claro, de Zeus, o Rei dos deuses e governante do monte Olimpo, deus do céu e das tempestades. O filho mais novo dos titãs Cronos e Gaia.
Mas porque eles fazem isto? Porque destroem a humanidade que ajudaram a criar?
O problema é que todos os Olimpianos são egoístas e desejam remoldar o mundo ao molde ao que acham certo. Enquanto isto não ocorre, eles se estapeiam as tontas, causando mais malefícios do que benefícios. E gerando, mesmo que sem saber, o flagelo que assola a humanidade: Os males da Caixa de Pandora.
Mas os deuses precisam dos humanos. Por um motivo simples: A Gnose, ou o Cosmo.
A Gnose é ação de conhecer; conhecimento, ciência, sabedoria. Os humanos tem Gnose de muitas coisas, como todos os objetos que conhecem e todas as coisas citadas acima. Basicamente, é esta Gnose (ou conhecimento) que os deuses transformam em energia, que é essencialmente seu Cosmo. Assim, enquanto os humanos souberem da existência de cada coisa ligada a um Deus, mesmo que não acreditem nele, ele tomará aquilo como essência. E a transformará em cosmo energia. E é exatamente isto que os torna tão poderosos.
Porém nos últimos tempos, quem tem comandado este poder da Gnose ou Cosmo dos humanos não são os Olimpianos, e sim, a Deusa Atena.
Sim, Atena, a Deusa da sabedoria, dos ofícios, das artes bélicas e da estratégia militar. Atena possui por conta disto participação nas criações de Hefesto, Apolo, Ares, Afrodite e Deméter, tornando-a muito mais influente que os demais Deuses. Por conta desta sabedoria e influência que Zeus a nomeou para corrigir a bagunça olímpica na Terra. E logo após esta nomeação, Zeus sumiu e levou alguns olimpianos com ele. Atualmente, o paradeiro de Zeus é desconhecido, assim como o dos demais olimpianos. Apenas dois deles não se foram como os demais: Poseidon e Hades.
E é a eles a quem a Deusa enfrenta. Pois, quando o mal assola a terra, quando terremotos a sacodem e quando a morte de milhares é iminente, Atena convoca guerreiros para manter o equilíbrio do mundo e fazer pender a balança para o lado dos humanos, tão essenciais aos Deuses e até mesmo a ela.
Estes guerreiros são Os Cavaleiros do Zodíaco. |
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